sexta-feira, 4 de março de 2011

RETALHOS D’ALMA & ESTOU EM CHAMAS - GÉSNER LAS CASA BRITO

Século XXI
segunda-feira, 16/08/2. 010

=//= AQUI APENAS UM ENSAIO DE MINHAS RECORDAÇÕES MAIS SENTIDAS. NAS DEMAIS ANOTAÇÕES AS DEMONSTRAÇÕES DOS RELATOS DE UMA VIDA COMPLETA DO LIVRO: RETALHOS D'ALMA & ESTOU EM CHAMAS...

Sem fim... Não queira me entender. Se o fizer enlouquecerá no desvario de suas próprias recordações,..

Lembra da alegria do nosso Deus ao nos falar antes da fundação do mundo! Ele nos deu ordens para todos sobre nossas obrigações de uns para com os outros. E até o Anjo rebelado estava lá...“O (G.A.D.U.) Grande Arquiteto do Universo nos deu a chama tênue que pode brilhar na intensa escuridão da noite; ofereceu-nos a semente pequenina que transportada pelas mãos do homem ou pelas aves podem reflorestar a terra; deu-nos as flores que nascem do negro solo, além de fazer surgir no Espaço Sideral Infinito a vida eterna que habita em nós”.

Não queira me entender. Se o fizer enlouquecerá no desvario de suas próprias recordações,... Se me fosse dado o direito de escolher, eu viveria tudo outra vez, mesmo com as dores e saudade que me atormentam. Agora, com a diferença que já conheço tudo e, portanto saberei fugir ou suportar as dores físicas e mentais. Poderei enfrentar a fome com mais serenidade, porém, ainda assim caçaria galinhas, frutas e legumes para abastecer a cozinha da nossa humilde casa (a tapera que distava cerca de dezentos metros da casa grande amarela de meus Avós Maternos) e exigiria providências de parentes inertes até então, para nos salvarem do alcoolismo atroz que nos atormentou e deixou marcas indeléveis no corpo e na alma.

Minha opção de viver tudo outra vez se prende as pessoas que dividiram a vida comigo, e marcaram de forma indelével os meus dias. A maioria dos meus momentos foi de angústia terrível, amenizados pela presença humana de meus contemporâneos, mesmo os mais cruéis, que simbolizaram a ação Divina em nossas vidas. Jamais poderei esquecer meus verdadeiros amigos e colegas de Profissão no Rádio, na Televisão e nos Jornais.

São a Família que escolhi para dividir a vida comigo, apesar das diferenças ideológicas, status social e formação moral e religiosa. Procurarei lembrar de todos os nomes e suas funções neste relato verdadeiro e único.

Lembro-me claramente que no primeiro dia útil após os dias 31 de Março e 1º de Abril de 1.964, Eu e outros três Locutores, sob o Comando do Jornalista Corifeu de Azevedo Marques, apresentamos o Grande Jornal Falado Tupi AM 1.040 sob a ameaça de pistolas e metralhadoras de Oficiais e Soldados do Segundo Exército Brasileiro. Estava em andamento do golpe Militar que destituiu da Presidência da República João Belchior Marques Goulart. Se houve censura foi realizada na Redação Dos Diários & Emissoras Associados onde estavam os Redatores, Repórteres e Diretores, inclusive os Editores de Política.

Uma única vez sofri censura direta e declarada da Direção da Emissora durante estes (54 anos) cinqüenta e quatro anos por trás de uma máquina de escrever, me fragilizou muito por me sentir impotente para me defender da absurda situação. Uma dor, e a primeira que ainda me atormenta desde então.

No tempo em que fui Locutor-Noticiarista e Redator na Tupi AM 1,150, na Avenida Paulista sofri pressão da direção artística para evitar certos assuntos noticiosos para preservar o lado comercial. Com certeza o que o Rubens Palmeira Lima fazia era de inteiro desconhecimento do doutor Paulo Masci de Abreu, do Felipe Leider e dos demais Apresentadores que também desconheciam a minha situação de torturado moralmente e oprimido com ameaças de desligamento da Rede. Tudo terminou seis meses depois de iniciado, já que fui transferido para a Rádio Iguatemi AM 1.520, em Mogi das Cruzes. O diretor Rubens Palmeira Lima, um indivíduo dissimulado havia me advertiu que se suas ordens não fossem cumpridas ou se viesse falar com outras pessoas sobre o assunto seria demitido sumariamente, acabou sendo demitido uns meses depois de minha saída, sem poder continuar com sua censura descabida e absurda.

Outra pressão absurda que sofri foi-me imposta pelo déspota e sociopata Afanásio Jazadge que criou um fato novo visando auferir mais votos para se reeleger Deputado Estadual. Na década de oitenta a récem criada Rede Tupi/Difusora do Brasil Ltda, nos pagava uma verdadeira miséria salarial. Em contrapartida havia gente decidida a minorar nossas necessidades, nos dando oportunidades de trabalho extra bem remunerado. O Radialista, Astrólog e Jornalista Cícero Augusto Holderbaun, que Apresentava o Programa Alto Astral e me encarregou de Redigir textos Noticiosos baseados nos Jornais diários. Com certeza não era um trabalho fácil, pois tinha de resumir as laudas para um formato Radiofônico compreensível, além de Redigir as Notícias do Informativo “O Mundo Pela Tupi” patrocinado pela Varig e depois pela General Motors do Brasil. E além disso teria de preparar uma Cônica Opinativa de Cunho crítico às situações Políticas Nacionais e Internacionais para o Programa do Marne Barcelos. O cachêt Do Cícero Augusto Holderbaun sempre foi quatro vezes maior que o Salário Mensal da Empresa da Avenida Nadir Dias do Nascimento, 1327 na Vila Guilherme, onde Redigia e lia os Noticiosos de hora em hora e o Jornal Falado “Matutino” Tupi.

Desejo também, agradecer ao Antônio Viviani, com quem dividi momentos maravilhosos da vida Profissional ao apresentarmos o “Grande Jornal Falado Tupi AM 1.040” idealizado por Assis Chateaubriant Bandeira de Mello na versão original com um Jornalismo escorreito e atualizado. Neste dia 15/02/2. 011/terça-feira o Viviani escreveu pelo Facebook a seguinte mensagem: “Caro Gésner, saudade e ao mesmo tempo meu agradecimento pelas caronas do Sumaré até a Praça da Sé quando terminávamos a Apresentação do Grande Jornal Falado Tupi. Era março de 1978 e Eu acabava de chagar em São Paulo. Bons tempos! Forte abraço, meu amigo.”

Voltando para a época da Tupi/Difusora do Brasil, lembro-me que fui Âncora dos debates em dois Programas, um semanal aos sábados com Políticos de destaque Nacional E o outro de segunda a Sexta-feira com o Deputado Capitão PM Roberval Conte Lopes Lima, atuando simultaneamente nas Emissoras Tupi AM 1.150 e Atual AM 1.330. Sem dúvida alguma foi uma época ímpar com conforto e segurança para minha amada Família. Acabei contratado pelo Capitão Conte Lopes como membro de seu estafe na Assembléia Legislativa, com todos os benefícios de um Funcionário Público Estadual.

No final dos anos noventa fui beneficiado pelo apoio robusto e altamente vantajoso oferecido pelo Diretor e Apresentador da Rádio Nativa 95.3 FM o senhor Rony Magrini, que valorizou enormente minha atividade Profissional. Depois disso meu ego foi acariciado pela ação do Diretor Comercial da Rádio Melodia FM97.3 Tico João Lopes que me contratou com exclusividade para Apresentar testemunhais no período diurno. A minha valorização cresceu muitíssimo, já que o Tico não me conhecia pessoalmente e só tinha acompanhado meu trabalho pelas Rádios por onde passei.

E foi na década de noventa que ganhei um “Slogan” abençoado que equivale a uma medalha de honra ao Mérito. O Radialista Paulo Barbosa deu-me o pré-nome de “A Voz da Notícia”, que todos passaram a usar até os dias de hoje.

Nos anos dois mil o Senhor Felipe Lieder, Diretor Comercial da Tupi AM 1.150, me salvou de uma desonrosa demissão por justa causa, inteiramente falsa e causada por um desentendimento, no qual não me envolvi, entre colegas e um Parente meu em primeiro grau.

  • Agradeço ao meu padrinho na Profissão, o Radialista Rubens Moraes Sarmento;
  • ao Diretor-Radialista Henrique lobo;
  • ao Diretor Gerente Comercial da Varig Transportes Aéreos Herick de Carvalho;
  • ao excelente Locutor/Diretor Kalil Filho da Rádio Tupi AM 1.040;
  • ao Jornalista Corifeu de Azevedo Marques;
  • ao Jurado e Repórter Arley Pereira, um grande companheiro de antigas lutas pelo cotidiano. Fui diversas vezes levá-lo em casa no Bairro do Jardim da Luz. Ele morava com a mãe numa residência com pé direito com mais de cinco metros de altura, com paredes de mais de cinqüenta centímetros de largura. Um prédio dos finais de 1.890. O Arley pereira nunca saia de casa sem paletó e gravata;
  • ao Diretor de TV Tito de Míglio;
  • aos Rádios Difusores João Jorge Saad, Francisco de Assis Chateaubriant Bandeira de Mello, e Paulo Masci de Abreu;
  • ao Dr. Humberto Bury;
  • ao Sr. José Cândido Sobrinho;
  • ao Diretor de TV Wilton Tupinambá Franco;
  • aos Radialistas Lenine Matheus de Barros,
  • Raul Gil (Cantor & Imitador),
  • Cristóvão Barros de Alencar- (Locutor/Apresentador),
  • Renato Macedo-(Diretor da Rádio Cultura),
  • Waltinho de Oliveira,
  • Mágno Salermo,
  • Paulo Fernandes (Caruaru),
  • João C. Ferreira,
  • Mário Garcia,
  • Fernando Solera,
  • Moacyr Bombick,
  • Carlos D’Adio Neto (Carlinhos Neto),
  • Serafim Costa Almeida (Sonoplásta-Apresentador e Compositor),
  • Sílvio Brito e Rony Von (Cantores e Apresentadores da extinta TV Tupi SP),
  • Jacinto Figueira Júnior-(Apresentador de Rádio E TV),
  • Antônio Lopes-(Toninho Produtor do Homem do Sapato Branco),
  • Sônia e Geraldo Blota,
  • Randal Juliano,
  • Jack Vieira,
  • Zé Bétio,
  • Arlindo Betio,
  • Reinaldo Alves,
  • Roberto Dias,
  • Fernando Paez de Barros,
  • Paulo de Carvalho Neto (o Paulito) Nerino Silva-(Cantor),
  • Nerino Paschoal (Locutor),
  • Kelly e Ronaldo Tedesco,
  • Jarbas Duarte,
  • Duarte Moreira,
  • Mário Ferreira,
  • Libanori Sobrinho,
  • Cilles Boldezan,
  • José Libório, Renato Galon,
  • Cícero Nunes de Souza,
  • Jurandir Ferreira,
  • Gil Gomes,
  • Wilson Kiss,
  • Ronaldo Pantera Lopes,
  • Geraldo Nunes,
  • Renato Lombardi,
  • José Gil Avilé (o Baija Flor),
  • Raul Gil-(Apresentador),
  • Sargento Ranulfo,
  • José Antônio Scesquind,
  • Antônio Pimentel de Carvalho,
  • Jorge Hellaw,
  • Renato Penna Firme Aguiar,
  • Roberto Lozan,
  • Sandra Kasadey,
  • Enzo de Almeida Passos,
  • Samir Razuk,
  • Lima Duarte,
  • Jhony Herbert,
  • Carlos Zaratini (Carlos Zara),
  • Walter Forster,
  • Vida Alves,
  • Maria Vidal,
  • Hebe Camargo,
  • Wanda Valules,
  • Nair Bello,
  • Dr. José Ribeiro Filho,
  • Dr. Mauro Gonçalves,
  • Janette Clair,
  • Renato Consorte,
  • Talma de Oliveira,
  • Raul Gil,
  • Paulo Barbosa,
  • Dalton “Figueiredo Júnior”,
  • Rubens Coutrin,
  • Carmem de Gramount,
  • Antônio Carlos dos Santos-(Leon Santos),
  • Ramos Calheira,
  • Luiz Jatobá,
  • Hélio de Aguiar,
  • Dalmácio Jordão,
  • Júlio Del Bosque,
  • Otávio Pimentel,
  • Olavo Marques,
  • Antônio Miguel,
  • Samuel Lopes,
  • Samuel Gonçalves,
  • Fábio Teruel,
  • Eleonora Paschoal,
  • José D’alóia,
  • Manoel de Mello,
  • Mauro Fáccio Gonçalves,
  • Flávio Cavalcante,
  • Eduardo Sydney Whithursti,
  • Paulo Sérgio (Cantor),
  • Emídio da Paz Libório,
  • Carlos Spera e José Carlos de Moraes-(o Tico-Tico),
  • Murilo Antunes Alves,
  • Matheus de Carvalho,
  • Arnaldo Gaeta,
  • Luiz Góes,
  • Pedro Luiz Paulielo,
  • Antônio Carlos D’ilallo,
  • Barroso Filho,
  • Luiz Noriega,
  • Maurício Lenine Pires,
  • Carlos e Onofre Favotto (irmãos sonoplastas),
  • Leonardo Pinheiro,
  • Cícero Nunes de Souza,
  • Sérgio Borsoi,
  • Miguel Bartoque,
  • Onofre Miranda,
  • Honorê Rodrigues-(De Balzaque),
  • Hélio Claudino,
  • Hélio Ribeiro-(Doutor José Magnoli),
  • Edson Guerra-(Edson Soubya),
  • Francisco Palmeira,
  • Acácio Soares Júnior-Programador & divulgador;
  • Altair Lima,
  • José Cláudio Galízia,
  • Silvio Garcia,
e desejo agradecer do fundo do coração ao empreendedor Fábio Rocha do Amaral, responsável por Eu ter adquirido um computador de Primeira geração. Não fosse a doação deste senhor que reconheceu meu empenho de trabalho hoje Eu não estaria registrando os meus “RETALHOS D’ALMA & ESTOU EM CHAMAS”.

Desejo agradecer aos meus Professores e Professoras que não desistiram de mim e se empenharam em me oferecer um caminho suave para o aprendizado que possibilitou ter sido um Ser Humano melhor que deveria ter podido ser: dona Laura Gomes, Homero Pulls, Professor Dr. Francisco Silveira Bueno – (Francisco da Silveira Bueno (Atibaia, 1898 — São Paulo, 2 de agosto de 1989) foi um cronista, poeta, jornalista, lexicográfico, filólogo, ensaista e tradutor brasileiro. Iniciou na carreira eclesiástica (estudando filosofia, teologia, direito canônico, exegese em bíblica e línguas, especializando-se em linguística e pesquisa filológicas), e da qual desistiu para dedicar-se ao magistério, lecionando História, Português, Latim, Califasia = Manual de Califasia, califonia, calirritmia, e arte de dizer, Editora Saraiva, de 1966,= e Literatura Portuguesa. Foi professor catedrático da Universidade de São Paulo. Foi redator de vários jornais e colaborador em quase todos os órgãos da imprensa do Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente seus dicionários têm Dinorah da Silveira Campos Percoraro, doutora em filologia Portuguesa da USP, como responsável pela revisão e ampliação. Em sua primeira fase como escritor, assinava com o pseudônimo de Frei Francisco da Simplicidade.), José Storópolis e Alexandre Kadunke.